sexta-feira, dezembro 07, 2007

Essa poesia foi criada e encenada por mim no 1º Workshop de Língua Portuguesa

Minha gente vamo chegano
Que agora vô mostrá
Um pouco de nossa terra
Mas que é de admirá
De um povo lutadô
E com muita convicção
Que pesca, que vende, que trova
E faz isso de coração

Vamo começar por Socorro
A terra do Forró Sirí
Um povo trabaiadô
Que sabe se divertir
Quando chega o Lambe-sujo
É um verdadeiro fuá
Corre véio, corre criança
Mas num é pra se espantá
Porquê aquilo é tradição
Pro povo da região
E pros turistas encantá

Vou passá por São Cristovão
Nossa primeira capital
Comsua arte sacra que é linda
E no Brasil num há igual
Já tô chegano na fêra
De tudo tem pra comprá
-Óia os pêxe freguesa!!!!
Ói os vendêdô a gritar

Atravessei uma ponte
e na Barra cheguei
Escuto um som diferente
Que jamais imaginei
-Que samba diferente seu moço?
-Num é o samba de coco
que está a se apresentá
Êta aí eu lavo a jega
A cantar, a sorrir e a dançar

Com toda comodidade
Cheguei a nossa cidade
Aracaju com seus falares
De importância sem igual
Tem surfistas, skatistas, feirantes
-Ai de um se falá mal!!!

Mas agora tô acabano
Mas peço pra me ajudá
Pois tô chegano na Atalaia
Algo tenho que cantá
Bate palma minha gente
Preu puder assim rimá
Então bora tudo junto:
-Mirando as ondas do mar...

domingo, novembro 11, 2007

Ela

Mais um barulho de carro na rua ao lado
-Nem que ela viesse dentro.
Não vem.
Assim espero, tolerando todas as falhas de lguém que santifico.
Penso em cada vez que ela não veio.
Nas todas as vezes que me enganei achando que era ela.
Na falsa impressão de que ela era verdadeira.
Nas vezes que fui buscá-la, e ela não veio comigo.
Nas formas falsas de tê-la (comprando, alugando, cheirando, fumando, injetando...)
Ou seja: Consumindo
Assim sou consumido
E
me desgasto e não a encontro.

Paciência

Paciência não é virtude!
Nem ao menos é verbo.
É um adjetivo (Coisa abstrata que ninguém vê)
Mas que diz:
"-Pode me machucar. Eu aguento.
-Eu fico no seu lugar na fila.
-Daqui à meia hora? - É eu espero."
A paciência é coisa de masoquista
Gente que não tem o que fazer,
e por isso espera, sofre...
Só os impacientes entram pra história.
O Einstein por exemplo, já estava de saco cheio de esperar alguém relativisar as coisas, daí ele mesmo relativisou.
O Santos Dumont estava impaciente no trânsito, daí fez o avião
Por isso eu digo:
_Paciência não é virtude!
Nem ao menos é verbo!

sexta-feira, novembro 09, 2007

Biblioteca de Babel

Sim
A visito
Tiro todo o proveito
Sou então um aproveitador?
Aprendo realmente
Sou aprendiz?
Dou muita risada lá
Sou então um babaca
[Ou então feliz
Ouço e discurso
?
Desordem geral
Proposital
Infeliz
Mente pra todos
Contando as mais belas
In Verdades
Para que a felicidade ganhe
A sua mais bela
(e falsa)
Máscara.

Origin Now

Como gostaria eu
De ser Como os todos querem
Ouvir o que os todos ouvem
Andar como todos andam
Vestir-se como o padrão
De rir das piadas sem graça que todos riem
Dizer que não gosto, sem antes provar
Dar informações sem saber ao certo
Ser!
Igual a todo mundo
E assim tornar-se
Original

quarta-feira, outubro 03, 2007

La Belle De Jeur

Mulheres despeitadas
mostram os peitos
Em troca de trocados
Seu filho chora.
A fome é realmente uma doença.
E enquanto isso o iogurte estraga.
Lavando Roupa
[a mesma que tira
Alimenta sonhos
Os seus e os dos homens nojentosque usam seu corpo
[seu filho se alimenta de restos
Restos de um sexo barato
que gerará mais ilegítimos
Nesse mundo
De Predadores
E
Comidos...

terça-feira, setembro 04, 2007

Una salus victis, nullam sperare salutem

Narcisistas, nazistas ou bons socialistas
Uma vida a qual não quero ter
Porcos, que na busca por novos ideais seguem na pista
O novo, o velho, todos irão transparecer
Os que lhe drogam, não estão lá pra ver
Mesmo prevendo, nunca poderão chegar
Quando a sua ultima lágrima escorrer
Segurarei o seu cabelo, a ver você vomitar
Em quanto ela queima
Eu sou apenas um mísero careta
Olhos vermelhos, voz rouca, da certeza teima
Triste, a qual nenhuma alegria fomenta
Pois sua vida acabou enfim
Como brinquedos, gastos... velhos
Todos pintaram-na perfeita pra mim
Tenho motivos para não ir à cemitérios.

Papoula

Quão és bela flor
De belezas e aromas afã
Construída num momento de amor
Destruída pelo mal... Satã
Dissecada, cortada e com sutileza assassinada
Apesar de não haver nascida para isso
Vaporizada e por alguns inalada
A beleza destruída... Cristo
Mesmo lida apedrejada
Pelos vícios de alguns hereges
Repito mesmo linda apedrejada
Pelos quais tributos e obeliscos se erguem
Mas ensinaram-me: o bem sempre prevalece
As palavras bem e mal ínfimas irmãs
Mesmo o mal que teias cortantes tecem
A papoula resistirá... Linda... Afã.

Psique

Não! Vocês não precisam me aplaudir
Não tenho a intenção de fazer vocês gostarem de mim
E nem precisam
Se não é amado seja temido
Besteira
Não irei provocar nenhum sentimento
Apenas empatia, reciprocidade.
Posso começar a mentir
Mas obviamente saberiam que eram inverdades
Posso pedir apoio a Charles, Augusto ou Azevedo
Mas já os conhecem
E até me acusariam de plágio
Mas quem de vocês não é cópia
Aqui?
Só?
Sim só
Porque nós levamos toda a nossa vida
Procurando a "felicidade"
Que quando percebemos, ela já passou
Ou talvez ela não tenha chegado ainda
E até talvez não chegará
Sei lá
Não quero mesmo ser um bobo alegre que rir
Até do vento
Desconfie de tudo, de todos
Os que dizem lhe amar da boca pra fora
E até os que lhe amam
Quanto custa uma traição?
Um beijo, um olhar, um sentimento de pena
Qualquer coisa
Qualquer coisa!
Vá! Volte quando achar melhor
Ou mais cômodo
Menos doloroso
Menos bom
Bom?!!!
Deixa pra lá
Já vomitei palavra demais
Que para alguns de vocês
Entrará por um e sairá pelo outro
Mas se alguém se adaptar ao que
Disse
Esqueça
Não irá levar ninguém a nada
E se transformarão nisso
No nada que sou...
E
No nada que sempre serei...

Fama

Eu sou pop, dou ibope
Aprendi a mexer na televisão
Em conseqüência, a vender o coração
Compre dois, leve três, ou escolha-me de brinde
Jogue-me em qualquer lugar
Ou use-me para calçar a porta
Para quando o seu amor, gigolô sair por ela
Você lembrar que ele não é o príncipe sob a janela
Seja o index, seja o papa
Só não deixe de agradar a mídia
Sem o auge, seja bígama, anorexica, tente o suicídio
Só não seja taxada de arroz de festa.
Se não dar certo homicídio
, certamente voltarei às paradas
Não faça hemóstases, sangre até perceberem
Pornô ou porno-chanchadas
Apelações não adiantam mais
Seja feliz, dê ibope
Depois disso tudo descanse em paz.

Esses incríveis homens

Incríveis homens esses que se dizem racionais, e, que por ambição, cobiça ou inveja, matam como se isso fosse normal ou justificável.
Inteligentes o bastante para com a menor partícula existente fazer uma coisa tão grandiosa, mas com um propósito pequeno, tão pequeno que é intransportável o ódio que sinto por tamanha burrice.
Imbecis os que seguem ideologias como as de um nazista que por puro racismo, por se achar superior aos seus semelhantes dizimou milhões e quando se viu acuado acabou com mais uma vida.
Ouro negro é a moda. O que é isso? Restos mortais que viraram óleo! E por isso pessoas morrem, aliás, isso me lembra mais um ato gigantesco de ambição onde 120 mil inocentes ou mais morreram pela incansável busca pelo ouro negro.
Eu sou só mais um na multidão, um desconhecido para vocês que lerem isso, mas deixe pra lá, eu, você, nós! Somos humanos, seres "racionais", que sabemos o que fazemos.
Feci quod potui, faciant melioras potentes.

Essa ofereço aos que me odeiam...

Amo-te mais que a mim mesmo
Vivendo a esmo
Sendo assim
Eu o olho, eu o meço, eu me comparo.
E vejo que sou realmente inferior.
Pois eu não sinto ódio por você.
Sinto ódio é que minha pessoa
Desperte esse sentimento em alguém
Que ria que Zeus, Deus, Buda, Satã, alguém me castigasse
E mesmo assim seria pouco
Por que depois disso
Eu ainda diria:
- Eu os amo!
E depois disso seria superior
Porque um sorriso amarelo-ouro diria:
- Pode entrar!
Pois sou lindo, distante, repudioso
Fora por escolha
Não minha
E nunca deixará de ser uma escolha
De Deus, Zeus, Buda, Satã...

segunda-feira, agosto 06, 2007

Expectativas

Ânsias, anseios de ser
O melhor
Do quê? Pra quê?
Se somos iguais!
Perante o "Divino"
Que talvez nos vire
Às costas e diga:
-Que vença o melhor!
Nisso, então, têm-se preferência
O forte.
Novamente oprime
Mata a possibilidade
de uma virada de mesa.
Portanto:
"Os fracos serão sempre fracos...
Os fortes pisam denovo e denovo e denovo..."

domingo, julho 22, 2007

AQUARELA DO BRASIL - Luciano Pires

AQUARELA DO BRASIL - Luciano Pires
Brasil, meu Brasil brasileiro Meu mulato izoneiro, vou cantar-te nos meus versos...
Caiu outro avião no Brasil. Eu achava que nunca mais veria aquelas cenas de corpos ensacados na calçada. Ou os familiares desesperados nos aeroportos. Ou a expressão aparvalhada, incrédula e impotente dos funcionários da companhia aérea, incapazes de dizer algo além de um número 0800 impossível de conectar...
É quando nos sentimos um nada.
O Brasil, samba que dá, bamboleio que faz gingar O Brasil do meu amor, terra de Nosso Senhor Brasil, pra mim, pra mim, pra mim... Brasil pra mim. O meu Brasil.
Ah, mas o meu Brasil não é esse, não. Meu Brasil é outro, diferente. Meu Brasil respeita os brasileiros. Meu Brasil sua a camisa trabalhando. Meu Brasil leva as coisas a sério. Meu Brasil não foge à luta. Meu Brasil não abandona os brasileiros à sorte. Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado Bota o rei Congo no congado Deixa cantar de novo o trovador A merencória luz da lua Toda a canção do meu amor...
Meu Brasil não é feito de políticos, empresários, técnicos ou catedráticos. Meu Brasil é feito de homens. Tem honra. Assume as responsabilidades. Quero ver essa dona caminhando Pelos salões, arrastando o seu vestido rendado
Brasil, pra mim, pra mim, pra mim...
Pra mim dói, viu? Dói aquela mãe desfalecida no aeroporto, que podia ser a minha. Aquele filho que podia ser o seu. Aquele amigo que podia ser nosso. A tragédia que podia ser evitada...
E dói o espetáculo que vem aí...
Já vimos esse filme: a culpa não é de ninguém. Como desta vez não temos gringos pra culpar, será do piloto que morreu...
Brasil, terra boa e gostosa Da morena senhora de olhar indiferente O Brasil, samba que dá, bamboleio que faz gingar O Brasil do meu amor, terra de Nosso Senhor Brasil, pra mim, pra mim, pra mim...
Afinal, o Brasil é o país onde a responsabilidade deixou de existir. Ninguém mais tem culpa de coisa alguma. A culpa é sempre do sistema. É da economia. É da meteorologia. É da física. É da matemática. De uma entidade intangível. Jamais dos homens. Pelo menos não dos que teriam a responsabilidade. Mas seriam esses, homens?
Ô, esse coqueiro que dá coco Onde amarro a minha rede nas noites claras de luar...
A aquarela desse Brasil tem uma cor só: vermelho. Não o vermelho do partido. Nem o vermelho da vergonha de quem deveria, poderia e evitaria a tragédia. Mas o vermelho do sangue das vítimas do acidente, da bala perdida, do assassino impiedoso, do hospital desaparelhado, da torcida enfurecida.
Ah, ouve essas fontes murmurantes Onde eu mato a minha sede E onde a lua vem brincar...
Nunca antes neste país, como na propaganda, tudo o que ouvimos terminou em “ia”: poderia, seria, acharia, mandaria, assumiria, evitaria, contribuiria... Ia, ia, ia... Brasil, essa é tua sina. Tudo aqui “ia”. É o Brasil do Futuro do Pretérito do Indicativo, onde a única certeza é que a incompetência, desonestidade e deboche que terminam em tragédias não se conjugam com “ia”. Se conjugam com “ão”.
Ah, esse Brasil lindo e trigueiro É o meu Brasil brasileiro Terra de samba e pandeiro, Brasil, pra mim, pra mim......Brasil!

segunda-feira, julho 02, 2007

Tédio

Que vida ótima
de tudo igual a porra nenhuma
que as pessoas esforçam-se para ser o que não são
e que quando conseguem
tentam voltar
e viram a mesma merda de sempre
viva!!!!
consegui rir da alegria
chorar com a tristeza
e ser?

segunda-feira, maio 21, 2007

Neblina

E esses moleques homens
Que fumam cigarros de segunda
Pela primeira vez.
Com uma fumaça que
inebria
Que os faz viver intensamente
Cada segundo da sua morte Particular
A garganta cortada
Esse gosto de vômito
E a sensação de vitória
Por derrotar-se
Inale neblina! Cheire fumaça! Viva!
Ou, se preferir - vegete!!
Papoula

Quão és bela flor
De belezas e aromas afã
Construída num momento de amor
Destruída pelo mal... Satã

Dissecada, cortada e com sutileza assassinada
Apesar de não haver nascida para isso
Vaporizada e por alguns inalada
A beleza destruída... Cristo

Mesmo lida apedrejada
Pelos vícios de alguns hereges
Repito mesmo linda apedrejada
Pelos quais tributos e obeliscos se erguem

Mas ensinaram-me: o bem sempre prevalece
As palavras bem e mal ínfimas irmãs
Mesmo o mal que teias cortantes tecem
A papoula resistirá... Linda... Afã.

Autoria de Paulo do "O Bardo"

O mundo anda realmente virado. A China comunista e a “liberdade socialista de mercado”. Che Guevara estampado em grifes e desfilando em Milão, Paris ou vitrines da Daslu. Alemanha fora de guerras, tendo em seu 1º ministro seu maior rival. Paises do antigo eixo soviético assistindo e participando de reality shows. Eleições diretas no Iraque. Milhões de dólares para construir uma pista de F1 em pleno deserto do Baren para alguns árabes milionários assistirem sua corridinha no quintal de casa (sic! Castelo). Franceses ouvindo “minha eguinha pocotó” e achando cult. Playboys e patricinhas lotando bailes funks na Vila Olímpia em São Paulo. Carinhas de classe média fazendo Rap estilo massinha de modelar... O mundo está zuado. Artistas consagrados dividem espaço com celebridades instantâneas em programas de auditório e perdem feio. Que nada de João Bosco queremos mesmo é Jean e Tati Pink. As melhores bandas de rock de hoje, fazem o som de ontem. Os queridinhos da crítica posam como revolucionários da música e somem mais rápidos do que apareceram (The libertines, The Strokes, The Vines e outros The, The por aí). Hoje o legal é pasmaceira brega dos anos 80 (vide Gretchen, Dominó Trem da Alegria). Será porque os anos 80 eram bons ou será que os anos 2000 é que estão devagar?! “2000 é ano 2000, e vai ser tudo igual, e vai ser tudo igual, vão ficar os homens se olhando dizendo o momento está chegando...”. O mundo realmente anda estranho. Maneiro é ser virgem. Casar cabaço. Isso depois de estudar, estudar mais um pouco, fazer carreira, comprar uma casa, um carro, e aí, se der tempo arrumar alguém para dividir os restos da vida. Ai que saudade eu tenho (acho que nem sei direito de quando) do tempo que não volta mais!!!
Mudemos paradigmas
Com boas ou más intenções
Acorde no mesmo lugar
Mas com um sorriso (cínico... feliz)
Tente descobrir o que é verdade
E não mais inverdades televisionadas
Para que a desacreditação seja geral
Assuste-se! É normal
Lembre-se de que contribuiu com isso
É engraçado pensar que não é mais o único
Perde a originalidade
Mas ganha a oficialidade de dizer com muito orgulho:
-Nós podemos!
Psique

Não! Vocês não precisam me aplaudir
Não tenho a intenção de fazer vocês gostarem de mim
E nem precisam
Se não é amado seja temido
Besteira
Não irei provocar nenhum sentimento
Apenas empatia, reciprocidade.
Posso começar a mentir
Mas obviamente saberiam que eram inverdades
Posso pedir apoio a Charles, Augusto ou Azevedo
Mas já os conhecem
E até me acusariam de plágio
Mas quem de vocês não é cópia
Aqui?
Só?
Sim só
Porque nós levamos toda a nossa vida
Procurando a “felicidade”
Que quando percebemos, ela já passou
Ou talvez ela não tenha chegado ainda
E até talvez não chegará
Sei lá
Não quero mesmo ser um bobo alegre que rir
Até do vento
Desconfie de tudo, de todos
Os que dizem lhe amar da boca pra fora
E até os que lhe amam
Quanto custa uma traição?
Um beijo, um olhar, um sentimento de pena
Qualquer coisa
Qualquer coisa!
Vá! Volte quando achar melhor
Ou mais cômodo
Menos doloroso
Menos bom
Bom?!!!
Deixa pra lá
Já vomitei palavra demais
Que para alguns de vocês
Entrará por um e sairá pelo outro
Mas se alguém se adaptar ao que
Disse
Esqueça
Não irá levar ninguém a nada
E se transformarão nisso
No nada que sou...
E
No nada que sempre serei...
For Flávia
I was born in the moment that met the life
Today my chest bleeds
He bleeds true
He could sing everything that I feel in a song
But you would know that the truth
It was already said
It was felt already
It was already loved
It was felt already
Excuse I am arriving late
Of the everything that I learned
Only of a thing I don't forget
That I love you
I only want the good for you...
I only want her happiness
To do me happy
Without rages
To be happy
Only remember that to I love
No because that is comfortable
And yes because all this is true...
Let us be happy with what are
And that God reminds us of what were

sexta-feira, abril 27, 2007

Vilania
Bem que eu queria
Só um dia não ser um vilão
Desistir de ser a Alecto
Ser bonzinho
Fazer o que os outros querem
Falar o que as pessoas querem ouvir
Ou talvez mereçam ouvir
Mas
Sempre saio como vilão das histórias
Fui eu que fiz o holocausto
Eu também que incendiou
Roma
Eu que destruo os sonhos das pessoas
Eu sou a Hécate
Eu sou o mal
Mas bem que eu queria
Ser o mocinho que vence no final
Que não faz esforço
Nenhum
E
Vence
Que na maioria das vezes
É um idiota completo
Talvez não seja um sábio
Mas não, mais
Serei um idiota
Usarei todo o meu mal
E forjarei uma máscara
Que será tão “bem” feita
Que enganará todos os mocinhos
Por quê?
Pois eu estou acostumado
A ser vilão
Mesmo não querendo
Ou até não sendo
Mas para agradar
Posso ser
E continuar sendo o vilão
Não sou nem quero ser
O dono da verdade
Porque a verdade só sai do bem
Porque a verdade engana
E o vilão sempre leva a culpa.
“Não nessa história não sou o vilão, talvez nem saiba quem éMas não sou tolo, mais...Acreditar nas pessoas é um requinte que perdiAcho que esse foi o melhor aprendizadoNão mudei me mudaramMe transformaram novamente no que eu sempre fui,O Vilão...Enquanto quem sabe enganar muito bem,Torna-se o mocinhoSomos só marionetesE esse sentimento de culpa já acabou...”

sábado, janeiro 20, 2007

Eu Renasci

Das cinzas como a Fênix
Com uma asa quebrada
Como um anjo caído
Sem amor
Sem amada

Vida putrefata
Que agrada aos cães
Que lambem as chagas que abro
Para que esse sangue imundo
Se esvaia

Se pudesse amar-me
Ainda
Agradeceria-lhe
Mas fica tú
Com a sua pena
Seu Mal senso
Seu gosto de nada
que desse nada ainda preciso...

†Crise de Existência†

Pra que existo
Não sei responder
Sei que insisto
Em saber
Se existimos pra amar
Não sirvo pra nada
Vivo a procurar
A minha amada
Quando penso que achei
Nunca dá certo
Ou me enganei
Ou não está perto
Sempre me ignora
Desde que te achei
Ainda mais agora
Que te amo, eu sei
Se do precipício eu pular,
Se eu morrer
Ninguém vai notar
Ninguém vai sofrer
Então para que existir
Sem amor
Minha falta ninguém irá sentir
Disso eu tenho pavor

†Soneto do Solitário†

Triste e solitário sempre a viver
Pelos cantos calado, e a sofrer
Mente vazia sem pensar em mais nada
Apenas deixando passar a vida
Não mais esperando por sua atenção
Não mais querendo ter seu coração
Quero de volta o tempo que perdi
Em todos momentos que pensei em ti
Mas não me arrependo de ter te amado
De nada que eu sempre tenha pensado
Me arrependo apenas de não ter dito
Não disse e não direi mais nessa hora
Não adianta mais dizer nada agora
Já que não volta esse tempo maldito

Outburst Displeasure

Outburst displeasure

Cheap prostitute dirties damned
I spit of the death
Running of the life
Inflamed wound
I am sick pit.

Hug me, burn
Me light of here.

Pus lake
I dive vile
disastrous ugliness, swollen larva,
Sewer of me.
...
To retake is to deteriorate...

Reciprocidade

Posso lhe dizer
Verdade
Mas prefiro
Reciprocidade
Felicidades compradas
Sorrisos
Forçados
Comprados
Que em
3
Minutos
Com água
Se faz
Venda-se para o lixo
Alguém fará
Proveito do
QUE
Não
Mas se quer...

Poemisar

Falar com rimas
O que "pensa"
Que pensa
Mas, melhor viver
Do que se adaptar a vegetar
Vegetais comestíveis
Que se postam a comer
Numa mesa bonita
Com uma garrafa pet
Meio vazia
OU
Meio cheia
OU
Do lado de lá
A grama é bem mais
Verde?
Vegetal!!!!!!!
Vamos deixar isso de lado
E viver
-Aperta um pouco mais a minha coleira
Obrigado
Obrigado a ser assim
Por livre e espontânea vontade...

Lúgubre

Que sem motivos por acaso pensamos
E que sem mais ainda esqueçamos
Os topônimos herdados
As vidas passadas
A que não deveríamos ter esquecido
Para sermos “felizes”...
Enquanto choramos e borramos à nossa maquiagem
Maquiagem que colocamos para embelezar
O que temos de mais horrível
E que pelos poucos livros que lemos
Achemos-nos intelectuais
Que comecemos a achar que os “tutores”
Tem sempre a “razão”
Que baixemos a cabeça e coloquemos cabrestos
Que quando envergonhamos os nossos heróis
É que sem querer descobrimos
“Que tudo aquilo contra o que sempre lutam
É exatamente tudo o que eles são” (somos)
E esses são os únicos motivos para apelarmos
E que digamos:
-Aproveite o dia...

Alfa Necro...
“Minha desgraça, não, não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco,
E meu anjo de Deus, o meu planeta,
Tratar-me como trata-se um boneco”