sábado, abril 19, 2008

Sem

E eu era sombra estreita de um céu sem nuvens
Sem forças, esforçava-me em vão.
era também do velame e do vinagre
O ardido doce
Da lâmina que corta
a dor
e o sangue
Da mãe que chora
A alegria de vê-los voltando da chegada
De uma parte eu era o todo
E não estava em parte alguma
O fogo que queima quando está frio
Era o melhor de amigo de seus amigos
E talvez seu
E,
Eu era o nada
Eu era tudo
Enquanto era seu
Enquanto eras minha.

terça-feira, abril 15, 2008

Manifesto

Esse blog não tem rima,
métrica,
estética ou disciplina.
Só lágrimas de cristal líquido,
pixels irônicos
e silêncios polifônicos.